Apenas (se) ame

Motivo nº:n+96

ALGO SOBRE AUTO-EXCLUSÃO. SOBRE COMO TODOS TEMOS O MESMO DIREITO DE VIVER NESSE MUNDO, MAS NOS ABSTEMOS DISSO E TEMOS DÓ DE NÓS MESMOS.

Rejeição.
Quem nunca passou por uma situação dessas?
Nos sentimos rejeitados na época da escola, porque não somos populares. Nos sentimos rejeitados nas festas porque não estamos com aquela roupa descolada. Nos sentimos rejeitados por aquela pessoinha que gostamos porque achamos que não somos suficientes para ela.
O que eu gostaria de dizer, caro leitor, é que fazemos por isso.
Na verdade, ninguém está pouco se importando com o fato de não sermos populares, de não estarmos com uma roupa descolada ou por não acharmos que somos o suficiente. Ninguém além de nós mesmos.
O tempo todo nós estamos nos excluindo, julgando pessoas, dizendo que são isso ou aquilo, dizendo que o mundo é aparência. Mas nós não nos damos valor. Nós não acreditamos em nós mesmos, temos dó de nós mesmos e só fazemos apontar o dedo para aqueles que conseguem se amar e se valorizar. E o que podemos esperar de auto-exclusão? Mais exclusão. Uma coisa só tem valor quando damos valor a ela. E ela fica cada vez mais forte quanto mais acreditarmos nela.
E porque não o fazemos para as sensações positivas? Por que não acreditamos que a igualdade pode partir de nós? Por que não acreditamos que somos lindos (as) às nossas maneiras? Por que não acreditamos na nossa capacidade e nas nossas qualidades?
Não é egoísmo pensar assim nem falta de humildade. Porque há uma diferença entre se valorizar e querer ser mais do que os outros. 
Afinal somos todos um. Todos nascemos, vivemos e morremos. Estamos presos num planeta, não temos certeza de nada além das teorias que aqui foram criadas, não há tempo nem onde chegar.
Sejamos menos.
E sejamos mais.
Menos em querer competir.
Mais em reconhecermos a perfeição de nossa existência e agradecermos por isso.

Imagem by Pixabay

Postar um comentário

0 Comentários