Tijolo por tijolo: reencontrando (ou não) um eu

Motivo nº:n+116

UM SUSPIRO, AQUI DE NOVO!

Estou terminando a leitura de "A Alfândega" de Nathaniel Hawthorne, capítulo introdutório de A letra escarlate
Então, pela segunda vez desde que estou nessas minhas aspas-férias-aspas, me encontro com o blogger.com aberto no notebook à minha frente.
Diferente de Hawthorne, meu mecanismo intelectual não se encontra enferrujado, ele se encontra acadêmico demais e, com calma estou buscando reencontrar o eu que aqui escrevia (ou que escrevia em qualquer outro lugar pessoal). 
Eu, aqui, olho tudo. Fico procurando o fio da meada, onde esse eu se encontra. Mas não posso negar a mim mesma que ele não existe mais.
Afinal, foram 3 anos sem isso. Isso de escrever meus pensamentos, exceto por uma ou outra rabiscada numa agenda (a última de meus rascunhos, que por sinal se transformou num caderno louco de anotações de todas as datas de diferentes anos - embora fosse para ser estritamente uma Agenda 2018).
Tenho medo das mudanças passadas que ainda não as descobri. Estou como uma criança curiosa e sensata que descobre uma caixa abandonada e dedilha o conteúdo interior com minúcia. Quero saber o que restou. Mas para isso, não me basta curiar. Tenho que por no papel (ou na tela), tenho que deixar fluir.
Sei que, com tanto tempo longe, provavelmente não me restaram leitores, mas se há essa possibilidade, bem-vindos de volta!


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