Autismo e Coronavírus: O que fazer para ajudar?

Motivo nº:n+146

Materiais e recomendações de auxílio para enfrentar a pandemia neste contexto tão específico

Olás!

No dia 2 de abril é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Embora a data já tenha se passado neste ano, trago aqui como reafirmação e como utilidade pública um tema relacionado. 
O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado como um transtorno do neurodesenvolvimento. Embora as características se apresentem de modos diversos em cada indivíduo autista, há alguns aspectos marcantes que se mostram em muitos deles de modo geral, como dificuldades na linguagem, no comportamento e na interação social. 

Imagem de Oberholster Venita por Pixabay

Neste período de isolamento social, a rotina do indivíduo com autismo mudou drasticamente tanto devido às suspensões das aulas, dos atendimentos, quanto, consequentemente, a rotina em casa, e isto pode causar duro sofrimento nestes indivíduos. 
Pode haver sobrecarregamento físico e emocional também dos familiares que convivem com o autista, além de uma intensificação do isolamento. Assim, aumentam as dificuldades diárias nos lares. 
Pensando em todo este contexto, um grupo de estudos do Laboratório de Terapia Ocupacional e Saúde Mental da UFSCar produziu dois materiais de auxílio apresentando ações que podem colaborar para que a passagem de autistas e de seus familiares por esse período seja mais leve e saudável. O objetivo é promover a orientação às famílias de crianças e adolescentes com o espectro neste momento, além de conscientizar a população sobre o transtorno e criar uma rede solidária. Dentre estas ações, estão:
Para quem está de fora da situação:
  • Respeitar e ter empatia;
  • Identificar a necessidade de ajuda e oferecê-la;
  • Respeitar os direitos de prioridade do autista em lugares tanto públicos quanto privados.
Para quem tem vínculo com famílias de crianças / adolescentes com autismo:
  • Manter contato (por telefone ou virtualmente);
  • Oferecer ajuda nas tarefas diárias;
O apoio a estas famílias é essencial nesse momento em que o isolamento pode ser ainda pior.
O trabalho teve como coordenação as professoras Amanda Dourado Fernandes e Maria Fernanda Cid, ambas do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade. As cartilhas podem ser acessadas na íntegra abaixo:
Autismo em tempos de Coronavírus: como podemos ajudar?
Orientações às família de crianças e adolescentes com autismo em tempos de Coronavírus

Se você conhece famílias que estão passando por isso ou mesmo se faz parte de uma, não deixe de compartilhar esse post em seu meio. O apoio, a união e a solidariedade são soluções poderosas para enfrentar essa fase que vai passar! 

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