Olhemos: por que somos julgados e julgamos?

Motivo nº:n+77

Lei da atração. Impressões. Tarde de verão em pleno inverno. Empatia.

A tarde de hoje estava perfeita, como as tardes de verão quando eu voltava da escola. E o melhor: é inverno.

Estes dias estive meio para baixo. Afinal, quem nunca, não é mesmo? E até por este ser um blog sobre felicidade, decidi refletir o motivo pelo qual fui atacada do nada por uma vontade de chorar antes de dormir e um sentimento esquisito de desânimo. Afinal,² a vida não é só flores, mas pode ser, concordemos.

Sentimentos aleatórios que perturbam como medo, desânimo e irritabilidade, quando observados deixam de existir.

Medo é algo criado pela mente. Nada é nosso nessa vida, não temos domínio sobre qualquer que seja a circunstância ou pessoa. Logo, não há porque termos medo.

Desânimo é sinônimo de ingratidão pela vida. Se somos saudáveis e podemos, porque não fazemos? Por que não nos movemos?

Irritabilidade quando dá aquela vontade de não falar com ninguém, de ficar quieta no canto e chorar as pitangas sem motivo aparente.

Leia cada um desses sentimentos. São pesados e desnecessários.

O ser humano em sua característica de comparar tudo e todos cria as divisões entre bem e mal. Mas a vida em sua perfeição é os dois ao mesmo tempo e menos com mais se anulam. Ou seja, não há bem nem mal. É tudo uma coisa só. 

Nós criamos nossos próprios "problemas". Atraímos para nós aquilo que pensamos. E isso não é apenas uma questão psíquica ou mística. Quando julgamos algo, criamos imagens desse algo e ficamos atentos a qualquer detalhe (mesmo imaginário) que indique que realmente nossos julgamentos estavam certos.

Se não sabemos nem quem somos, por que achamos que devemos julgar as pessoas? Falo isso, mas é um desafio diário burlar as convenções sociais e não emitir qualquer opinião a respeito do dito "incomum".

Os sentimentos que classificamos como ruins compõem um conjunto de instrumentos para construirmos nosso próprio círculo negativo. É como se nossas atitudes negativas, pensamentos destrutivos de insegurança, medo entre outros formassem uma nuvem cinza em cima da nossa cabeça. E ficamos cegos. Não vemos a realidade da vida.

E a realidade da vida é só amor, sempre.

Num desses momentos de questionamento mental (ou revolução inquieta de pensamentos), me peguei ouvindo minha voz interior (algo que aprendi mais claramente depois de ler Comer Rezar e Amar) e digitando o seguinte conselho nas notas do meu celular:

Imagem Pessoal - Print Reflexões

Isso envolve a questão dos julgamentos. Julgamentos e impressões são tipo... urgh. É como achar que sabemos qualquer coisa sobre alguma coisa que não sabemos e não cabe a nós saber. Fora que é um sentimento tão horrível. Magoa quem está sendo julgado. E podemos ser pessoas melhores que isto.

Empatia. Talvez seja a palavra chave. Empatia combinada com atenção antes de falar, antes de pensar absurdos. Nos colocarmos no lugar do próximo evitam descuidos cruéis. E permitem a harmonia, o amor universal :)

Conta para a gente se você também já sofreu com julgamentos ou se já percebeu que estava julgando sem motivos e voltou atrás. Comente aqui embaixo!